O movimento dos continentes é visível à superfície pela grande deformação da crosta, em particular, nas grandes cadeias ou cinturas montanhosas (Himalaias, Andes, Atlas, etc.).
Há algumas décadas, a maior parte dos cientistas acreditava que os continentes e as bacias oceânicas eram estruturas permanentes da Terra, fixas, e a teoria da deriva continental era considerada uma ideia radical.
A teoria das placas tectónicas (sucessora da teoria da deriva continental) trouxe uma mudança muito extensa na nossa compreensão da Terra e das forças que produziram a sua forma à superfície. Vários autores consideram esta mudança conceptual tão profunda, como a que se produziu quando Copérnico, no século XVI, determinou que a Terra não era o centro do Universo.
O conceito da deriva continental é uma ideia antiga. Desde que se traçaram os primeiros mapas, os cientistas notaram que as costas dos continentes, em particular a África e a América do Sul, se ajustavam perfeitamente, como peças de um "puzzle", se pudessem ser movimentadas. Ele apresentou evidências de fósseis, na Europa e na América do Norte, mas baseou o seu raciocínio no dilúvio da Arca de Noé. A ideia pareceu tão disparatada aos cientistas da época, e ao público em geral, que foi abandonada e esquecida durante 50 anos. A teoria foi, pela primeira vez considerada séria, quando o geólogo americano Frank B. Taylor apontou vários factos Geológicos que poderiam explicar a deriva continental.
As rochas sedimentares são formadas à superfície da crusta através de várias etapas:
- Meteorização: A água da chuva ou um rio provocam o des gaste nas rochas lenta e gradualmente, transformando-as em partículas mais pequenas.
Meteorização física: origina partículas cada vez mais pequenas.
Meteorização química: modifica os minerais das rochas, transformando-os noutros produtos.
- Erosão: Actuação sobre as rochas, por parte dos agentes erosio, removendo os sedimentos.
- Transporte: Através da água ou do vento, as partículas são transportadas para outros locais distantes.
- Deposição: Quando o meio fica propício, os sedimentos depositam-se. Juntamente com eles, podem ser depositados, por acção gravítica, restos de organismos.
Os organismos ao serem cobertos por sedimentos, podem ficar protegidos da destruição dos agentes erosivos, sendo posteriormente mais fácil encontrar organismo.Todas estas etapas de formação das rochas sedimentares dá-se o nome de diagénese (compactação e cimentação). Cada camada de sedimentos tem o nome de estratos.
Rochas magmáticas
Após a solidificação da lava, formam-se rochas magmáticas extrusivas ou vulcânicas quando solidificadas à superfície (ex:basalto) e intrusivas quando solificam no interior da crusta (ex:granito).
Rochas metamórficas
As rochas metamórficas são o resultado da acção de factores de metamorfismo (calor, pressão) sobre as rochas preexistentes. Após a formação de rochas sedimentares, os seus componentes e a sua estrutura podem mudar devido à compactação, aumento da pressão e temperatura e afundamentos contínuos.
Metamorfismo pode ser:
- Regional, quando por acção do calor e pressão existentes nalguma zona deformam ou modificam a composição quimica de rochas vizinhas.
- De contacto quando as rochas são sujeitas a altas temperaturas e pressões directamente.
Mobilismo Geológico